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Ligação Iônica

Os átomos de cada elemento possuem uma tendência natural de se ligarem, com o objetivo de alcançarem a tão sonhada estabilidade, ou seja, os átomos buscam completar o octeto. Eles se ligam por meio das ligações, que se dividem em três: Ligação Iônica, Covalente e Metálica.
Hoje falaremos sobre a Ligação Iônica, mas antes, precisamos relembrar o que é a famosa regra do octeto e porque os átomos querem se encaixar nessa regra.
O modelo do octeto foi elaborado com o estudo dos gases nobres, já que eles são os únicos elementos da tabela periódica que não têm tendências a se ligarem para que fiquem estáveis, pois eles já são. Todos os gases nobres possuem oito elétrons na camada de valência (última camada), com exceção do Hélio, que estabiliza-se com dois elétrons em sua única camada.
Já que entendemos essa introdução, partiremos para a ligação iônica, que é muito simples:

Esse tipo de ligação ocorre entre um elemento eletronegativo e outro eletropositivo (com grande diferença de eletronegatividade, um átomo busca ''desesperadamente'' ganhar elétrons, e outro busca dar elétrons). Para simplificar, essa ligação ocorre entre um ametal (que busca receber elétrons, já que são extremamente eletronegativos), e um metal (que doa os elétrons, porque precisa perder pra atingir o octeto). Como o próprio nome já diz, a ligação iônica está envolvida na formação de íons, e é uma das mais fortes e mais difíceis de quebrar, devido a grande força de atração que as cargas opostas exercem no composto iônico.

Uma das características mais importantes dessa ligação, é que seus compostos conduzem bem a eletricidade, em meio aquoso.
O processo de separação desses íons é chamado de dissociação iônica.

http://www.todoestudo.com.br/wp-content/uploads/2017/03/Liga%C3%A7%C3%A3o-i%C3%B4nica.png

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