Em 1897, surgiu um novo modelo de representação do átomo, proposto por J.J. Thompson. O modelo é caracterizado pela natureza elétrica da matéria. Na época, foram realizados diversos experimentos a respeito do elétron, os cientistas buscavam saber a carga dele. Um exemplo conhecido é o experimento dos raios catódicos, onde o feixe luminoso, quando submetido a carga elétrica, sofria desvios para o polo positivo, ou seja, as cargas opostas se atraíam. Então, Thompson concluiu que os raios, na verdade, eram partículas bem menores que o átomo e dotados de carga negativa.
Com base nisso, ele propôs o modelo que é conhecido como pudim de passas. Esse modelo representaria o átomo, onde as partículas negativas estariam mergulhadas nas partículas positivas.
Só que o modelo dele ainda estava incompleto, pois não levava em conta a existência do próton. Até que Goldstein, um cientista alemão, descobriu uma partícula que era 1.896 vezes mais pesada que o elétron, e essa partícula era o próton. Por conta disso, o modelo atômico precisava ser revisto e modificado.
Ernest Rutherford, nascido na Nova Zelândia, acabou com o modelo que representava o átomo como uma esfera maciça. Mas como ele fez isso?
Ele realizou um experimento, onde partículas alfa (radioativas, geralmente eram polônio) eram bombardeadas numa finíssima folha de ouro. Ele percebeu que a maioria das partículas atravessava a folha de ouro sem sofrer desvios, mas outras sofriam desvios tão grandes que podiam até ser refletidas. Com isso, ele concluiu que o átomo não era maciço e rígido, mas que possuía espaços vazios. Para ele, o átomo seria dividido em núcleo, onde estariam as partículas positivas, e em eletrosfera, onde estariam as partículas negativas.
Porém, havia uma falha no modelo de Ernest, porque sabemos que toda partícula elétrica submetida a aceleração, dá origem a ondas eletromagnéticas, ou seja, o elétron perderia energia cinética e faria um colapso com o núcleo. Difícil de entender? Imagine assim: Se você tem uma carga negativa orbitando (em trajetória circular), ao redor da carga positiva, essa carga negativa vai emitir energia, ou seja, perder essa energia, ficando cada vez mais próxima do núcleo (por conta da atração entre cargas opostas), e por fim, haveria um colapso. E também não levava em conta a existência das partículas neutras. Precisava-se, então, de outro modelo que explicasse como seria a órbita do elétron ao redor do núcleo.
Bom, essa foi a explicação de hoje. Espero que tenha entendido tudo muito bem, e mais uma vez, obrigada pela atenção!
Com base nisso, ele propôs o modelo que é conhecido como pudim de passas. Esse modelo representaria o átomo, onde as partículas negativas estariam mergulhadas nas partículas positivas.
Só que o modelo dele ainda estava incompleto, pois não levava em conta a existência do próton. Até que Goldstein, um cientista alemão, descobriu uma partícula que era 1.896 vezes mais pesada que o elétron, e essa partícula era o próton. Por conta disso, o modelo atômico precisava ser revisto e modificado.
https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/representacao-dos-eletrons-fluido-positivo-no-modelo-atomico-thomson-5880b350bbb81.jpg |
Ernest Rutherford, nascido na Nova Zelândia, acabou com o modelo que representava o átomo como uma esfera maciça. Mas como ele fez isso?
Ele realizou um experimento, onde partículas alfa (radioativas, geralmente eram polônio) eram bombardeadas numa finíssima folha de ouro. Ele percebeu que a maioria das partículas atravessava a folha de ouro sem sofrer desvios, mas outras sofriam desvios tão grandes que podiam até ser refletidas. Com isso, ele concluiu que o átomo não era maciço e rígido, mas que possuía espaços vazios. Para ele, o átomo seria dividido em núcleo, onde estariam as partículas positivas, e em eletrosfera, onde estariam as partículas negativas.
Porém, havia uma falha no modelo de Ernest, porque sabemos que toda partícula elétrica submetida a aceleração, dá origem a ondas eletromagnéticas, ou seja, o elétron perderia energia cinética e faria um colapso com o núcleo. Difícil de entender? Imagine assim: Se você tem uma carga negativa orbitando (em trajetória circular), ao redor da carga positiva, essa carga negativa vai emitir energia, ou seja, perder essa energia, ficando cada vez mais próxima do núcleo (por conta da atração entre cargas opostas), e por fim, haveria um colapso. E também não levava em conta a existência das partículas neutras. Precisava-se, então, de outro modelo que explicasse como seria a órbita do elétron ao redor do núcleo.
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Bom, essa foi a explicação de hoje. Espero que tenha entendido tudo muito bem, e mais uma vez, obrigada pela atenção!
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