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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Raio Atômico

Raio é a distância do núcleo para o elétron mais distante. Já o raio atômico ou covalente é a metade da distância de ligação entre dois átomos iguais numa substância pura e sólida. http://www.todoestudo.com.br/wp-content/uploads/2015/05/raio-atomico.jpg O raio cresce de cima pra baixo nos grupos, e da direita pra esquerda nos períodos. Isso acontece porque nos grupos, há o aumento de níveis energéticos, ou seja, há mais camadas no átomo, diminuindo a força de atração que o núcleo positivo exerce sob os elétrons de carga negativa. Já nos períodos, nós temos o aumento do número atômico, ou seja, aumento no número de prótons. Consequentemente, a atração do núcleo para com os elétrons será maior, fazendo com que o tamanho do átomo diminua. RELAÇÃO COM A CARGA EFETIVA: Quanto menor for a carga efetiva, maior o raio atômico; Quanto maior for a carga efetiva, menor o raio atômico. * Inversamente proporcionais. https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/06/tabela-

Carga Nuclear Efetiva

Primeiramente, precisamos diferenciar carga nuclear de carga nuclear efetiva. A carga nuclear de um átomo é dada pelo número de prótons (NÚMERO ATÔMICO) presentes no núcleo desse átomo, e é representada pela letra Z. Então, carga nuclear é o máximo de carga (energia) que o núcleo tem pra distribuir. Exemplo: Z do Carbono: 6. Já a carga nuclear efetiva é a  que determina a interação do núcleo para com um elétron específico. É a parcela da carga nuclear total que atua num elétron. Dependendo da quantidade de elétrons restantes no átomo, a força de atração pode ser maior ou menor. Se há somente um elétron, a carga efetiva será a mesma da carga nuclear. Essa carga não é igual a carga do núcleo devido aos efeitos de penetração dos elétrons mais internos. Esse efeito de penetração é chamado de BLINDAGEM . Lembram dos subníveis energéticos ? O subnível s está mais próximo ao núcleo, ou seja, está sendo mais atraído pro núcleo do que os outros. Então: S>P>D>F Mas o

Forças Intermoleculares

O que mantém as moléculas unidas no estado líquido ou sólido, são as chamadas forças intermoleculares. São as atrações entre as moléculas. Elas podem ser de três tipos: Dipolo-Dipolo ou Dipolo Permanente: É a força que mantém uma ligação entre uma molécula polar e outra também polar. Uma molécula polar é aquela onde os átomos que estão se ligando possuem diferenças de eletronegatividade. Como por exemplo, a molécula de HCl é polar, a parte positiva está no Hidrogênio, pois seu elétron está sendo muito atraído pelo Cloro, que é um átomo eletronegativo; já a sua parte negativa está no Cloro, pois ele atrai o elétron do Hidrogênio com mais intensidade. Quando outra molécula de HCl se aproxima dessa molécula, a parte positiva é atraída pela parte negativa, e a negativa é atraída pela parte positiva. Cria-se, então, essa força de atração entre as duas moléculas polares, que é a força dipolo permanente-dipolo permanente. Dipolo Induzido: É a que atraí moléculas apolares (com vari

Ligação Covalente

A ligação covalente é aquela que acontece entre dois elementos eletronegativos, que querem ganhar elétrons para atingir a estabilidade, ou seja, os ametais. É a ligação que mais ocorre, apesar de que na tabela, há poucos ametais, se formos analisar os outros elementos. Acontece que os átomos do elemento mais surpreendente, o carbono, se combinam de diferentes formas com outros átomos, e essas diferentes combinações geram diferentes compostos, diferentes MOLÉCULAS. Nesse tipo de ligação, não há doação de elétrons nem ganho dos mesmos. Os dois querem receber, pois são ametais (ametal+ametal ou ametal+hidrogênio). Então, eles passam a compartilhar esses elétrons, que passarão a pertencer aos dois átomos. A ligação pode ser simples, quando os átomos ligantes se estabilizam com apenas uma ligação. Também pode ser dupla, quando há duas ligações, ou tripla, quando três ligações são necessárias para estabilizar ambos os átomos. https://static.mundoeducacao.bol.uol.com.br/mundoeducacao/

Ligação Metálica

A ligação metálica, como o próprio nome já diz, ocorre entre os metais, ou seja, elementos eletropositivos. O fato deles serem eletropositivos nos diz que os átomos de ligação não têm afinidade por elétrons, eles não querem ganhar elétrons, eles buscam perder. Com isso, é formado o que chamamos de mar de elétrons. Na ligação metálica, nenhum elemento quer ganhar, então eles fazem com que os elétrons fiquem livres, não pertencendo a nenhum dos átomos. Um mar onde o elétrons estão mergulhados. Esse fato explica a condutibilidade elétric a da maioria dos metais.  http://blog.maxieduca.com.br/wp-content/uploads/2018/04/Liga%C3%A7%C3%A3o-Met%C3%A1lica.png AS LIGAS METÁLICAS: São misturas de dois ou mais elementos, sendo que a totalidade (ou a maior parte), é composta por metais. Bronze:  Cobre e estanho; Ouro 18K: Ouro, prata, cobre, etc... Latão: Cobre e Zinco; Aço: Liga de ferro com pequena quantidade de carbono. Lembrando que, mais metais podem ser acrescentados nas ligas, de

Ligação Iônica

Os átomos de cada elemento possuem uma tendência natural de se ligarem, com o objetivo de alcançarem a tão sonhada estabilidade, ou seja, os átomos buscam completar o octeto. Eles se ligam por meio das ligações, que se dividem em três: Ligação Iônica, Covalente e Metálica. Hoje falaremos sobre a Ligação Iônica, mas antes, precisamos relembrar o que é a famosa regra do octeto e porque os átomos querem se encaixar nessa regra. O modelo do octeto foi elaborado com o estudo dos gases nobres, já que eles são os únicos elementos da tabela periódica que não têm tendências a se ligarem para que fiquem estáveis, pois eles já são. Todos os gases nobres possuem oito elétrons na camada de valência (última camada), com exceção do Hélio, que estabiliza-se com dois elétrons em sua única camada. Já que entendemos essa introdução, partiremos para a ligação iônica, que é muito simples: Esse tipo de ligação ocorre entre um elemento eletronegativo e outro eletropositivo (com grande diferença de eletr

Niels Bohr e a energia quantizada.

Antes de falar sobre o modelo atômico de Niels Bohr , faremos uma breve explicação sobre ele. Bohr foi um cientista dinamarquês importantíssimo para a história da ciência. Tornou-se mais conhecido por sua teoria a respeito da estrutura atômica. O modelo de Niels aperfeiçoou o modelo de Rutherford, e por conta disso, o modelo é chamado por muitos de modelo Rutherford-Bohr. Seu modelo foi proposto em 1913, para o átomo de hidrogênio, mas depois foi aplicado a outros átomos, de outros elementos. Baseou-se nos experimentos com o efeito fotoelétrico (que é o fenômeno onde os elétrons de um átomo se libertam dos orbitais do mesmo, abandonando assim, o átomo completamente), em Max Planck (criador da constante de Planck), e em Albert Einstein. Ele propôs o seu modelo somente por contas matemáticas, e com isso, procurou entender como os níveis de energia se comportavam em relação ao próximo. Assim como no modelo atômico já citado aqui no blog, o de Rutherford, o átomo proposto por Bohr tam

Átomo de Thomson e de Rutherford.

Em 1897, surgiu um novo modelo de representação do átomo, proposto por J.J. Thompson . O modelo é caracterizado pela natureza elétrica da matéria. Na época, foram realizados diversos experimentos a respeito do elétron, os cientistas buscavam saber a carga dele. Um exemplo conhecido é o experimento dos raios catódicos, onde o feixe luminoso, quando submetido a carga elétrica, sofria desvios para o polo positivo, ou seja, as cargas opostas se atraíam. Então, Thompson concluiu que os raios, na verdade, eram partículas bem menores que o átomo e dotados de carga negativa. Com base nisso, ele propôs o modelo que é conhecido como pudim de passas. Esse modelo representaria o átomo, onde as partículas negativas estariam mergulhadas nas partículas positivas. Só que o modelo dele ainda estava incompleto, pois não levava em conta a existência do próton. Até que Goldstein , um cientista alemão, descobriu uma partícula que era 1.896 vezes mais pesada que o elétron, e essa partícula era o próton .

Teoria Atômica

Olá, querido leitor! Hoje vamos falar um pouco sobre a Teoria Atômica, apresentarei os modelos atômicos que dão base a todos os modelos mais atuais e conversaremos sobre a história por trás desses modelos. Seguiremos uma linha do tempo extremamente necessária para entendermos todo o processo que originou o modelo atual. A história começa com os gregos,  Leucipo e Demócrito , em  500 a.C.  Esses dois criaram o primeiro  conceito  de átomos conhecido. Vale lembrar que chamamos de conceito pois é uma ideia geral, não específica. O átomo, para eles, seria a menor parte da matéria, e essa menor parte seria indivisível. Porém, algo estava acontecendo na Grécia.  Aristóteles , a figura mais influente da época, acreditava na  Teoria dos Quatro Elementos . Essa teoria explicava que tudo que existe no mundo foi criado pela combinação de quatro elementos, que seriam:  água, terra, ar e fogo . Logo, a teoria do átomo teve que ser esquecida por muito tempo. Até que em 1803, depois  de muitos sé

O que é a Química? O que são as transformações químicas e físicas?

Olá, querido visitante!  Hoje vamos falar um pouco sobre o que é a Química e o que são as transformações químicas e físicas, que sempre estão presentes no nosso cotidiano. Então, a química é a ciência que estuda a matéria, sua estrutura, composição, e as transformações que a envolvem. Mas o que são essas transformações e porque elas envolvem a Química? Fácil. Essas transformações, que se dão por meio de reações químicas, são chamadas assim porque modificam a composição da matéria. Uma famosa frase muito citada na Química é: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".  Essa frase é atribuída a Lavoisier , e ela tem tudo a ver com as transformações químicas. A matéria era uma antes, com certas características, propriedades, forma, composição, e após a reação química, passa a apresentar-se de outra forma.  Exemplos de transformações químicas: Ferrugem, fotossíntese, respiração, o azedar do leite, etc.  E as transformações físicas? São aquelas que nã